Não não vou falar do Muro de Berlim, nem do muro na fronteira EUA-México, nem do muro israelita. Não que não me apetecesse enxovalhar os seus responsáveis e chamar-lhes nomes mas fica para uma próxima oportunidade.Os muros sobre os quais me apetece escrever são aqueles que criamos à nossa volta, os individuais. Algumas pessoas têm caminhos abertos, perfeitamente sinalizados. Pessoas que, sem preconceitos ou receios, deixam, generosamente, os outros aproximar-se e invadir o seu "espaço vital". Pessoas que na sua sinceridade partilham o que gostam, o que não toleram, o que desejam, enfim, nos guiam em direcção a si mesmas.Outras nunca permitem aproximações. Ficam fechadas nas suas ideias, hábitos e rotinas e nada parece importuná-las ou preocupá-las o suficiente para as fazer sair delas próprias e dos seus pensamentos e caminhar em direcção aos outros. Mantêm-se encerradas na segurança das suas muralhas, impenetráveis, impermeáveis a tudo o que as rodeia. Não arriscam amizades, amores, confianças...Para chegarmos a estas pessoas, conhecê-las, temos de ultrapassar os muros que erguem em seu redor.
Nem sempre tenho vontade de escalar...
(Foto encontrada aqui)
Etiquetas: Pessoas
posted by abelha maia @ 5/28/2007 05:07:00 da tarde
Não não vou falar do Muro de Berlim, nem do muro na fronteira EUA-México, nem do muro israelita. Não que não me apetecesse enxovalhar os seus responsáveis e chamar-lhes nomes mas fica para uma próxima oportunidade.
Os muros sobre os quais me apetece escrever são aqueles que criamos à nossa volta, os individuais.
Algumas pessoas têm caminhos abertos, perfeitamente sinalizados. Pessoas que, sem preconceitos ou receios, deixam, generosamente, os outros aproximar-se e invadir o seu "espaço vital". Pessoas que na sua sinceridade partilham o que gostam, o que não toleram, o que desejam, enfim, nos guiam em direcção a si mesmas.
Outras nunca permitem aproximações. Ficam fechadas nas suas ideias, hábitos e rotinas e nada parece importuná-las ou preocupá-las o suficiente para as fazer sair delas próprias e dos seus pensamentos e caminhar em direcção aos outros. Mantêm-se encerradas na segurança das suas muralhas, impenetráveis, impermeáveis a tudo o que as rodeia. Não arriscam amizades, amores, confianças...
Para chegarmos a estas pessoas, conhecê-las, temos de ultrapassar os muros que erguem em seu redor.
Nem sempre tenho vontade de escalar...
(Foto encontrada aqui)
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