Com alguma frequência (agora mais já que o Verão daqui a pouco está aí) vou ao ginásio.

Não sou propriamente do género gym addicted mas confesso que me sinto muito melhor fisica e espiritualmente!

Entre as modalidades de eleição está o RPM que se traduz em 50 minutos de intenso trabalhinho (ah pois é) onde se podem queimar até 800 calorias, utilizando 60 a 90& da frequencia cardíaca máxima. É uma combinação de intensa velocidade e altos níveis de resistência com a simulação de picos ou lombas (ou paredes como frequentemente são chamados) que progressivamente, durante 7 pujantes músicas, nos levam a ultrapassar os próprios limites.

O resultado é uma aula que desafia e vicia!

Não o iam condenar???

Poupam tempo (sim porque demoraram 4 anos a julgá-lo para nada), poupam recursos (imagino a quantidade de pessoas envolvidas nisto), poupam €...

Não percebo o drama...

Adeus Jorge!

Passada que foi a pasta do país, após 10 anos de emoções, comoções e grandes decisões, hoje, no rescaldo dos teus 2 mandatos, alguma nostalgia paira no ar!
Já sem contar com o senhor que se seguiu (senão lá uma lagrimita nos surge no canto do olho), todos sentimos tristeza por abandonares uma função que foi ocupada a tempo inteiro mas também ocupada com o coração.
A disponibilidade, a simplicidade e a proximidade que todos sentimos em relação a ti, Jorge, talvez nunca mais venhamos sentir em relação a nenhum PR, independentemente de críticas que se possam fazer aos mandatos (ou ao último) a verdade é que cumpriste bem a função de presidente dos portugueses.

Existem filmes que pela sua simplicidade me tocam. Não precisam de efeitos especiais nem de guarda-roupa extraordinários ou mesmo de realizadores de renome internacional.

São filmes simples que retratam quotidianos e nos fazem pensar sobre assuntos que muitas vezes passam ao nosso lado, roçam-nos mesmo, mas sobre os quais nunca paramos para pensar, coisas banais pelas quais todos os seres humanos passam, experiências normais de qualquer um de nós.

Assisti ontem a um excelente filme - Crash - que se enquadra nisto mesmo.

Cada um de nós não é totalmente mau, nem totalmente bom, cada pessoa é fruto daquilo que a rodeia e vive num universo tão próprio que há sempre uma complexa razão para tudo, mesmo que aparentemente terceiros não a compreendam.

As escolhas que fazemos e as opções que tomamos fazem de nós o que somos. Engraçado é tomarmos consciência de que aquiloq ue fazemos não nos influencia apenas a nós podendo provocar uma reacção em cadeia levando o bem ou o mal à vida de desconhecidos que podem, em algum aspecto das suas vidas, chocar connosco.

Acordei hoje e o filme foi premiado com um Óscar. Boa!!!

Explicava eu à minha sobrinha de 6 anos que o veterinário é o médico dos cães quando me lembrei da solidariedade e do sentimento de orgulho provocados em quem leva o seu amigo de 4 patas ao médico.
Se no posto de saúde dos humanos a conversa gira em torno das dores nas cruzes (uma definição que me ultrapassa por completo) e daquele médico incompetente que despacha cada doente em 5 min., não dando assim tempo a que todos os sintomas (vulgo queixas) sejam devidamente pormenorizados, no veterinário o centro das atenções é, inevitavelmente, o amigo de 4 patas.
A raça, a côr do pelo, o "ah! o meu também roi tudo quanto apanha", a idade, tudo isto são temas incontornáveis na sala de espera do veterinário.

E é ver os verdadeiros machos latinos de 1,90m completamente derretidos com o seu animal de estimação, exibindo, pela sala de espera do veterinário, as habilidades dos seus bichos.

Saí de lá convicta que o homem é o melhor amigo do cão.

Finalmente consigo postar sobre o mais recente membro da família.

Nasceu dia 09 de Janeiro e é o AKIRA, o inteligente em japonês (coisa chique e a mais pura das verdades ou não fosse ele o meu cão!!!!!)

Foi-nos oferecido pela querida M. do Arte&Língua (How could I ever thank her???) e deixou-nos a vida num alegre alvoroço.

Acordar cedo, brincar com ele, alimentá-lo, fazer-lhe companhia, evitar que roa tudo (incluindo as nossas mãos e os nossos pés) são tarefas novas no nosso dia a dia mas que são muito gratificantes (quem tem cães sabe a que me refiro) pois são compensadas por uma efusiva alegria quando chegamos a casa, ou por pequenas conquistas diárias mas que, na vida de um cachorrinho, já são grandes vitórias.

E eis quando damos por nós absolutamente maravilhados por ele já conseguir agarrar uma bola de tenis com a boca (coisa impossível nos primeiros dias), por fazer as necessidades mais ou menos na rua (tem dias) por nos reconhecer, pelo primeiro ladrar (e a seguir assustar-se com ele próprio), por reconhecer o barulho da embalagem da ração ( e ficar doido e cada vez com mais apetite), por já quase saber o que significa a palavra não (esta aula vai demorar mais um pouco).

Enfim, como podem calcular o AKIRA já se tornou num membro indispensável da família e damos por nós, a fazer planos onde o possamos sempre incluir.